Cidade sem memória ( Silvia da Matta Virgem )
Como é triste viver,
Numa cidade sem história,
derrubam casas antigas,
deixando esquecida da nossa memória.
Prédios enormes vão surgindo,
Substituindo antigos e belos casarões.
Tornando-se uma imensa nuvem de poeira,
Indo tudo que se fez, ao chão.
As árvores são derrubadas,
sem respeitar a natureza
dando lugar às praças de puro concreto
numa falsa beleza.
Itabuna vai caminhando,
em um futuro incerto
O Cachoeira, a cada dia vai secando,
Compara-se a um deserto.
O tempo vai passando
e a cidade seguindo enfrente
poucos se preocupam,
com a cultura da gente.
Itabuna precisa
recuperar a sua história
um povo sem passado
apagado e sem glórias
sem “causos” para contar
para os filhos dessa terra
que vão crescendo
e desconhecendo as riquezas desse lugar.
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