segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Eu sou negro ( Silvia da Matta)

Eu sou negro...Silvia da Matta Virgem
Eu sou negro, sou gente!
Venho de terras distantes,
de outro Continente.

Sou discriminado,
mesmo assim vou vivendo.
Nos quatro cantos do mundo
meu povo vai crescendo.

Com orgulho  e  cheio de cultura,
o meu pranto se calou,
pelas  batalhas que passamos,
África , um país sofredor,
que encontrou no Brasil  escravizado,
um povo acolhedor.

Hoje eu clamo e declamo minha dor,
na esperança de ver um dia,
um mundo melhor ,
onde aceitem e respeitem a minha cor.

sábado, 20 de setembro de 2014

Semana do trânsito

TRÂNSITO ( Silvia da Matta Virgem)
Conhecer o código de trânsito,
É um direito do cidadão.
Isso vale para pedestres,
ciclistas, motoqueiros
motoristas de carro comum e até de caminhão.
PARE!
Sempre que precisar...
Observe a sinalização,
Onde diz; PROIBIDO ESTACIONAR!
Se jogar objetos pela janela do carro,
Uma falta MÉDIA você vai provocar.
Dirija com cuidado,
Pois, você não estar sozinho.
Se o outro motorista estiver com pressa,
diminua a velocidade,
vá para a  sua direita e siga seu caminho.
Em vias com crianças,
a  atenção  é  redobrada,
um mínimo de descuido,
uma delas pode ser atropelada.
O trânsito é assim,
cheio de regras e sinalizações,
basta conhecer o que estar na cartilha,
e ser muito bom na direção.
Aos sem carro , é bom relembrar,
é na  faixa para pedestres,
que  eles sempre devem atravessar!


sábado, 9 de agosto de 2014

Homenagem aos pais

Aos pais... ( Silvia da Matta Virgem )
Pai não é coisa passageira
é um elo pra vida inteira,
que se faz necessário preservar.
Pai significa; Participar,com Amor Infinito.
Pai não importa se é feio ou bonito,
pobre ou rico,
mas, é com o seu exemplo  que ele vai  ensinar.
Seguindo em passos curtos ou largos,
Pai, não é coisa do acaso...
É missão que tem que ser cumprida,
mesmo que estejam pai e filho
separados pela vida!

sábado, 2 de agosto de 2014

O Cabelo

O cabelo ( Silvia da Matta Virgem )
O cabelo pode ser;
Crespo, liso ou cacheado,
cheio de ondas, com peruca, aplique
ou com “rabo de cavalo”.
O cabelo pode ter;
Tererês, xuxinhas,passadeiras
e muitas transinhas.
Cabelo de gente branca é liso
de japonês também.
Aqui no Brasil,tanto faz como tanto fez.
A diversidade é muito grande,
o respeito tem que ser grande também.
É preciso assumir,
o cabelo que se tem


sábado, 26 de julho de 2014

dia da avó

Amor de “vó”  ( Silvia da Matta)

Na plenitude do amor, surgem as AVÓS,
carinho dobrado, atenção sem igual,
Proteção sendo um dom
de quem já deu o seu  amor maternal.
Amor de “VÓ”  é liberado,
nada é condenado,
achando tudo engraçado.
Limites tentam colocar,
Numa geração evoluída,
Às vezes no papel de mãe,
Tentam dá educação,
Os papéis se invertem,
Quando o assunto é respeitar
Na companhia da avó,
De tudo pode-se esperar;
sujar roupa, jogar bola dentro de casa,
até quebram  objetos antigo
que ELA não diz nada.
Amor de “ Vó” é assim, grande e ilimitado
Voltando a ser mãe,
depois dos filhos terem sidos todos  criados!

sábado, 19 de julho de 2014

Identificando-se poema

Identificando-se    (Silvia da Matta Virgem Gomes)
No  registro de nascimento,
a cor da pele deve-se declarar.
Declara-se ser pardo, moreno, branco,
mas, a cor negra, quase todos querem negar.
Negar o que estar na pele,
e  que é fácil enxergar.
Aos olhos que olham  mas, não vêem,
a alma que se encontra lá.
A sociedade insiste em discriminar,
negando  direitos conquistados,
em anos de lutas,
para seu espaço ocupar.
Injustiçados pelo tempo,
procurando a todo o momento,
resgatar sua história,
sufocada  cada dia ,
sem ser retirada da própria memória.

Cidade sem memória



Cidade sem memória ( Silvia da Matta Virgem )

Como é triste viver,
Numa cidade sem história,
derrubam casas antigas,
deixando esquecida da nossa memória.

Prédios enormes vão surgindo,
Substituindo antigos e belos casarões.
Tornando-se uma imensa nuvem de poeira,
Indo tudo que se fez, ao chão.

As árvores são derrubadas,
sem respeitar a natureza
dando lugar às praças de puro concreto
numa falsa beleza.

Itabuna vai caminhando,
 em um futuro incerto
O Cachoeira, a cada dia vai secando,
Compara-se a um deserto.

O tempo vai passando
e a cidade seguindo enfrente
poucos se preocupam,
com a cultura da gente.

Itabuna precisa
recuperar a sua história
um povo sem passado
apagado e sem glórias
sem “causos” para contar
para os filhos dessa terra
que vão crescendo
 e desconhecendo as riquezas desse lugar.


segunda-feira, 14 de julho de 2014

A ilha do Jegue


Memórias  da  Ilha do   Jegue
                                                                                      (Cristina Jacó )

Dos vôos  das garças brancas
Dos tempos que ainda seguem
Faziam seus belos ninhos
na lendária  ilha do jegue.

Ilha de muitos contos
Que os anos passaram em  frente
enfrentou muitas tormentas
na época das grandes enchentes.

Ilha que fez histórias
Nos tempos da evolução
Morreu no meio do rio
De tanta poluição.

Hoje as garças brancas
Sufocam em meio as poeiras
Ainda tentam fazer seus ninhos
na ilha do Cachoeira.

Lembranças de um Rio- poema

Lembranças de um Rio
Cristina Jacó

Moro nessa cidade a cento e quatro anos, ou mais.
Nasce gente, morre gente e nada por mim se faz
Guardo em minhas lembranças
de pessoas que por mim passou,
lavadeiras, aguadeiros e o velho pescador.

Tinha no meio do meu leito,
Uma grande companheira
que a  muitos anos me segue,
e sinto falta dessa  amiga
 minha querida ilha do jegue.

Lembro-me dos bons tempos
em que as matas me guardavam
em  meio a natureza, minhas águas cintilavam.
Fico com muita tristeza quando sentem o meu odor
Que dessas águas poluídas, muita fome já matou.

sábado, 24 de maio de 2014

Os sinos da Catedral

Os sinos da Catedral ( Silvia da Matta)

 Na cidade de Itabuna,
todos começaram a estranhar
de uma hora para outra,
os sinos da Catedral pararam de tocar.

Foi um burburinho danado
e  as autoridades, “questionada”.
Os fiéis  não entendiam
pois,  os sinos tocavam todos os dias.

Até que se fez uma reunião:
Políticos, bispos e fiéis
Tiveram um acordo geral.
Política não combina com religião,
decidindo-se assim,
voltar a tocar os sinos da Catedral

domingo, 11 de maio de 2014

Cheiro de mãe ( Silvia da Matta)

                                                                                 
Cheiro de Mãe...

Cheiro de mãe é diferente.
Cheiro de mãe combina com a gente.
Parece com cheiro de flor,
exalando pelos quatro cantos,
o perfume do AMOR.

Cheiro de mãe,
tem cheiro de saudade,
cheiro de amizade,
cheiro de quem nunca vai esquecer.
Onde quer que eu esteja,
Ficará na lembrança,
esse perfume que és só seu.
Perfume de cozinha, da roupa lavadinha,
Engomada e bem passada.
Cheiro de quem sabe cuidar...
Cheiro de mulher,
com cheirinho bem suave de MÃE.

(Sílvia da Matta Virgem)

sábado, 10 de maio de 2014

Mãe acalento

Mãe acalento    -  Cristina Jacó
Mãe acalento da vida,
que nos deixa adormecida
no ventre da proteção.

Luz  que irradia a alma
de quem se sente perdido no mundo
em busca de direção.

Mãe calmaria  e compreensão ,
nascida para ser forte
nas horas mais difíceis
encontra sempre uma solução.

Coração puro, perfeito e majestoso
se transforma em mil
para deixar seu filho orgulhoso.

Semente de amor e renovação
enchendo seus olhos de lágrimas
para não sangrar o coração.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Poema dia das mães (Saudade)

Saudade ... ( Sílvia da Matta Virgem)
Saudade eu tenho de um tempo que não volta mais.
De um AMOR que ficou para trás,
E  que tenho prazer em relembrar.
Saudade ...
Dos conselhos e do apoio no desespero,
que só ela sabia me dá.
Saudade...
De um carinho sem igual,
proteção anormal,
de um ser simplesmente especial.
Ah, quanta saudade...
Da companhia na hora de dormir,
das roupas que sempre me ajudou a  vestir
e sendo presença, mesmo ao partir.
Saudade  da melhor amiga,
e  que  na despedida, levou um pedaço de mim.
Saudade de Mãe,
 um vazio  que sempre estará presente aqui.
Saudade!
06 de maio de 2014

domingo, 20 de abril de 2014

Vida/circo


Vida / Circo      (Silvia da Matta Virgem)

A felicidade são pequenos momentos vividos,
como se a nossa vida estivesse em um picadeiro.
Alegria em fazer amigos e ter saúde,
mais alegria ainda, é ter uma casa para morar.
Na corda bamba,
vivemos  com medo da morte.
A cartola mágica,
é o nosso futuro incerto,
que esperamos ser melhor que o passado.
Somos artistas nesta vida de circo...
Somos palhaços,
fazendo sempre alguém sorrir.
Cada um tem sua história...
Cada um, vive em seu trapézio,
com medos  e alegrias,
tentando fazer da vida um espetáculo.

sábado, 19 de abril de 2014

Indios brasileiros...

Índios  brasileiros ( Silvia da Matta)
Índios guerreiros...
Índios que lutam, morrem e até vendem suas terras.
Índios escolarizados, bem armados e informatizados.
Índios que já foram deputados...
Índios garimpeiros, forçados à trabalhar para sobreviverem.
Índios  desnutridos, começaram a morrer..
Índios que sempre buscam em seus antepassados,
resgatar  seus costumes, aprendendo sua verdadeira língua.
Índios com parabólicas, sintonizados com o mundo lá fora.
Índios  professores, universitários, sindicalistas e artistas.
Gente como a gente.
Gente de raça e dedicação...
Índios que ainda existem por amor a esta nação.
Povo de coragem,ÍNDIOS.

sábado, 5 de abril de 2014

O poder do amor ( poema)

O poder do amor

Como seres humanos,
Possuímos qualidades e defeitos.
Mas, como imagem e semelhança de Deus,
devemos evitar;
o rancor,
a vingança,
a vaidade,
a irracionalidade,
a malícia,
o medo,
o ódio ,
o orgulho,
a falsidade,
a desonestidade,
a indecisão,
a covardia,
o preconceito,
a inimizade,
a falta de compaixão,
a falta de humanidade...
Assim , perceberemos o poder inexplicável do AMOR.

                                                                          (Silvia da Matta Virgem)

Ludicidade e Educação Infantil: Uma proposta de desafios e possibilidades


Texto; Silvia da Matta Virgem Gomes
Ludicidade e Educação Infantil: Uma proposta de desafios e possibilidades

A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, e tem como finalidade o desenvolvimento integral de criança até seis anos de idade em seus aspectos; físico, psicológico, intelectual e social. A Educação Infantil é oferecida em: Creches, ou entidades equivalentes para crianças até três anos de idade; Pré-escolas, para crianças de quatro a seis anos de idade ( LDB. artigo 29,30).
Para que este desenvolvimento aconteça de forma integral, respeitando as etapas de desenvolvimento da criança, se faz necessário que os profissionais envolvidos nessa área, estejam aptos para trabalhar com essa clientela. Sabe-se que a educação Infantil é a única responsável pelo desenvolvimento integral da criança em suas modalidades específicas.
O profissional da Educação Infantil deve entender sua prática, e para isso, ele precisa compreender o processo de desenvolvimento humano. Ensiná-lo a fundamentar sua prática, percebendo a importância dessa ligação Teoria x Prática aplicada no cotidiano de sala de aula.
Toda escola de Educação Infantil precisa ter certeza do que quer dizer desenvolver na criança, e a importância do lúdico nesse desenvolver.
Piaget afirma que, “a criança pré-escolar, encontra-se em uma fase de transição fundamental entre a ação e a operação; ou seja, entre aquilo que  separa a criança do adulto”.
Além disso, é uma fase de preparação para o período seguinte (Operatório concreto).
São estas informações que o educador precisa conhecer e conhecer bem para que seu trabalho seja executado sem “atropelar” as fases em que as crianças se encontram.
Para formar uma criança saudável, e desenvolver sua capacidade de aprender a aprender, sua capacidade de pensar e estabelecer as bases para a formação de uma pessoa ética, capaz de conviver em um ambiente democrático.
O lúdico possibilita essa capacidade na criança, onde ela se desenvolve firmando-se em seu cotidiano.
Piaget (1998), diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo por isso, indispensável à prática educativa (Aguiar, 1977; 58).
As escolas de Educação Infantil precisam propor atividades que desenvolvam um conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores adequados a faixa-etária de cada um.
As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro torna-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. (Vygotsky, 1998).
As instituições de educação Infantil precisam ser vistas de maneira ampla, respeitando as necessidades das crianças pequenas, favorecendo-as em materiais adequados e que respeitem suas etapas. Tendo a brincadeira como norteador das atividades e não como um simples momento de “brincar”. A criança brinca para ter um conhecimento de si mesma e dos outros em suas relações. Brincam para aprender normas, comportamentos sociais e trabalham com o imaginário.
É possível que na educação Infantil apareçam ações das intenções voluntárias onde a formação dos planos da vida real e das motivações “volitivas” constituem-se, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar.
“É preciso que os profissionais de Educação Infantil tenham acesso do conhecimento produzido na área da Educação Infantil e da cultura geral, para repensarem sua prática, se reconstruírem   enquanto cidadão e atuarem enquanto sujeitos da produção de conhecimento. E para  que possam  mais do que’implantar’ currículos ou ‘aplicar’ propostas à realidades da creche  /pré-escola em que atuam, efetivamente participar da sua concepção , construção e consolidação”. (Kramer MEC / SEF / COEDI, 1996 p.19).
O papel do professor  na aplicação de jogos e brincadeiras deve ser vista como uma tarefa muito importante na escola  de Educação Infantil, onde ele possa organizar espaços e oportunidades,  de modo que permita a todas as crianças se envolverem com as atividades de forma prazerosa.
Apesar do jogo ser uma atividade espontânea nas crianças, isso não significa que o professor tenha uma atitude ativa sobre ela, inclusive uma atitude de observação que lhe permitirá conhecer muito sobre as crianças com quem trabalha.
As crianças têm prazer e necessidade de repetir determinadas brincadeiras, para se sentirem seguras e desenvolver ainda mais suas habilidades tendo novas oportunidades de aprendizagem.
Com relação ao jogo, Piaget ( 1998) acredita que ele é essencial na vida da criança.De determinada situação por puro prazer por ter apreciado seus efeitos.
O adulto deve ser elemento integrante das brincadeiras, ora como observador e organizador, ora como personagem que explica ou questiona e enriquece o desenrolar da trama, ora como elo entre as crianças e os objetos.
O jogo deve ser incorporado no currículo como um todo, e as questões colocadas no seu desenrolar possam fazer parte de pesquisas desenvolvidas em atividades dirigidas pelas crianças. Estas atividades podem ser ampliadas com trabalhos extra-classe através de passeios onde as crianças possam observar o meio onde vive e outros espaços, dando ênfase a natureza e seus componentes.
“Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo. É triste ter meninos sem escola, mas triste é vê-los enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéticos, sem valor para a formação humana”. (Carlos Drummond de Andrade)



Paródia Livro na mão



Paródia livro na mão ( Cristina  Jacó )
Beijinho no ombro  (Valesca Popozuda)

Desejo a todas minhas  amigas vida longa
Pra que elas contam cada dia mais uma história
pegou um livro divertido não se assombra
Aqui dois passos não se cria escreve  outra  história

Acredito em Deus  faço ele de escudo
Leia mais alto que daqui eu não te escuto
De Dom Quixote tá mais fácil pra te entender
Tá faltando letra, ler pra mim e pra você.

Não sou covarde, já tô pronta pro combate
fique calma e leia a vontade
O meu sensor de  bom leitor se explodiu
Pega  um livro grande ou um livro infantil…


Livro na mão faz eu viajar pra longe
Livro na mão mexe com toda a minha emoção
Livro na mão se amostra não se esconde
Livro na mão faz a sua formação. ( BIS )

Projeto leitura com paródia

Paródia leio  e leio  ( Silvia da Matta)
Música  Lepo  Lepo ( Psirico)

Ah, eu já sei o que fazer
pego uma folha limpa e começo a escrever
Ah, como é bom perceber,
com a leitura, viajamos sem querer.

Agora vou contar pra ela,
um conto de fadas ou a música Aquarela.
Agora sou feliz de verdade
Posso ler o que quiser
e matar minha vontade!

Eu já sei ler
já sei escrever
e ler gibi é o que mais gosto
Por isso, leio,leio,leio e escrevo
uma história!
È tão gostoso quando eu,
Leio,leio,leio e escrevo uma história.

Eu leio músicas, leio poemas
E é na notícia que eu me informo,
Por isso, leio,leio, leio e escrevo
uma história!
È tão gostoso quando eu,

Leio bilhetes, leio avisos,
e é com a  receita
que faço bolo.
Por isso, leio,leio,leio e escrevo
uma história!

È tão gostoso quando eu...