sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Paródia da Dengue

Humilde Residência
Parodia da dengue ( Cristina Jacó)
A dengue entrou na residência. 
A dengue entrou aqui ,
estou sentindo dor nos olhos ,
dor nas pernas, dor nos ossos.
como é que eu vou sair
se o meu corpo esta quebrado
Não agüento levantar.
Se eu não resistir
Me  dá um grito la na frente
eu vou correndo me cuidar,
eu vou cuidar de mim
não  vou deixar água parada.

Não adianta eu mudar de endereço
Cuidar da dengue será sempre o meu preço
A dengue é muito insistente
Sai correndo atrás da gente
tá doida pra te pegar.

Eu vou entrar,
lá na sua residência
e  depositar meus ovos
vou te passar, um bocado de doença
e vai sair correndo, procurar o doutor.
Laia, laia,  laia laia





O papel da coordenação pedagógica

O papel da coordenação pedagógica

"A proposta de implantação de um curso de formação continuada para os profissionais que atuam na área da coordenação pedagógica de uma instituição educacional nasceu do reconhecimento da importância deste profissional para a melhoria da qualidade do ensino brasileiro.
Entendemos que o coordenador pedagógico é aquele profissional que tem por atribuição, no âmbito escolar, articular, coordenar, acompanhar, supervisionar, orientar, subsidiar o desenvolvimento do trabalho pedagógico que se desenvolve no interior da escola, na perspectiva da realização de um ambiente escolar que favoreça o desenvolvimento da aprendizagem, da ética, da cidadania, a partir do fortalecimento da gestão democrática e do trabalho coletivo.
No Brasil, a função de coordenação pedagógica nasceu na década de 1920, conforme atesta Roman (2001), com a tarefa de homogeneizar propostas pedagógicas, hierarquizar competências e catalogar as práticas pedagógicas. No decorrer do século XX e, sobretudo, no auge do tecnicismo da década de 1970, a dicotomização do trabalho pedagógico tornou-se potencializada com a estruturação da divisão entre planejamento e execução. A figura do coordenador pedagógico, revestida dos cargos de supervisão, orientação e inspeção escolar simbolizava o controle e a hierarquização do poder.
Contudo, no confronto desse processo, ocorreram experiências que favoreceram o trabalho coletivo e o fortalecimento de relações democráticas no processo educacional, conforme Fernandes (2005) revela em seu estudo sobre a realidade do sistema educacional paulista. Segundo a autora, os coordenadores pedagógicos, no cotidiano de algumas escolas, assumiram uma prática mais participativa, na qual novas experiências pedagógicas foram desenvolvidas.
A realidade educacional mostra que o coordenador pedagógico tem um importante papel de articulador e integrador dos processos educativos que se constroem no interior da escola. Sua atuação e seu trabalho podem contribuir de maneira significativa para que se realize na escola um ambiente educativo que favoreça ao desenvolvimento da aprendizagem, do conhecimento, do trabalho coletivo e interdisciplinar, da ética, da cidadania, na perspectiva de uma educação, de uma escola, de uma sociedade cada vez mais inclusiva.
Por sua vez, os processos educativos escolares implicam diferentes e múltiplas dimensões do fazer pedagógico na escola. Por um lado, têm-se as relações que os indivíduos estabelecem entre si no cotidiano da escola, definidoras do ambiente escolar, nos diferentes espaços e momentos que ali se constroem e reconstroem. Com efeito, as relações profissionais, afetivas e sociais que se desenvolvem no interior da escola são elementos estruturantes do trabalho educativo escolar, na medida em que, também nessas relações, homens e mulheres se humanizam e se educam. Nessas relações, saberes, práticas, visões de mundo e de sociedade se encontram e interagem mutuamente, a partir da relação entre alunos, professores e toda comunidade escolar.
Por outro lado, têm-se os processos didáticos que se realizam no processo de ensino-aprendizagem e na interação professor-aluno. Por certo, é preciso reconhecer que uma das especificidades da escola refere-se ao tratamento do conhecimento e sua difusão, a partir de campos de saber e metodologias específicas, orientado por determinadas concepções de aprendizagem, de cognição, de planejamento, de avaliação, de cultura e do próprio conhecimento.
Ao lado dessas duas dimensões é fundamental apreender e compreender a relação da escola e seus sujeitos com o contexto mais amplo em que se situam. A escola e os processos educativos que se desenvolvem no seu interior são engendrados por esse contexto, mediados pelos condicionantes sociais, políticos, culturais, econômicos e étnicos. Com efeito, alunos e suas famílias, professores e demais profissionais que atuam na escola são, antes de tudo, sujeitos sociais, que vivem em sociedade e, dessa forma, trazem consigo as marcas dessa sociedade e sua história."

Consciência (Cristina Jacó)

Consciência (Cristina Jacó)
Temos consciência do  que fomos
e do  que somos de direito,
garanto que não somos perfeito
mas, assumimos o valor da nossa história
do nosso passado e exigimos respeito.

Consciência negra é aquela que não se vê
com clareza e perfeição
um povo que sempre viveu
com o chicote da humilhação.

Temos consciência clara
que buscamos  através da historia,
o respeito e valorização,
travamos grandes  batalhas,
para ter apenas um dia de conscientização.

Merecemos mais do que isto
pois, temos consciência que somos
                                       Capazes de ir à  luta
de travar uma grande disputa
em favor dos nossos irmãos.

A realidade de um povo. ( Silvia da Matta )

A realidade de um povo. ( Silvia da Matta )
Em um mundo globalizado,
O negro ainda escravizado
é esquecido e vive a sofrer.
Às margens da sociedade
e  com gritos de liberdade,
Que um dia, ele há de ter.
Seus sonhos  realizados,
e por ninguém sendo questionados.
Só querendo que sua cultura,
seja respeitada ,pois,o negro
tem sua própria TERRA amada,
que ele nunca virá esquecer.
Quilombos, senzalas, pelourinhos,
Símbolos de uma escravidão.
Negros que buscam suas conquistas,
Querendo apenas seus direitos,
para sentir-se valorizado  em  meio a multidão.

Centenário de Jorge Amado

Cordel de Jorge Amado-   Cristina Jacó                                                                                 

O povo aqui no nordeste,
não gosta de ficar parado
 já estamos comemorando
o centenário de Jorge Amado.

 Amado no mundo inteiro 
Como  um grande  escritor,
todos os livros foram vendidos
principalmente o Dona Flor.

Jorge Amado  era um gênio.
Um gênio da literatura
os seus livros são vendidos
 igual vende as escrituras.

Jorge era um escritor
Um escritor muito porreta
usando sua imaginação
escreveu a história de Tieta.

Seu primeiro romance
foi escrito.
Escrito na capital
tem o titulo conhecido
como país do carnaval.

Jorge era um escritor
como nunca já se viu
incentivando a leitura
das crianças do Brasil.

 Jorge Amado era filho
da nossa querida Itabuna
em honra a terra amada
escreveu Menino Grapiúna.

Esse homem tão importante
 não podemos ficar calados.
Vamos dá um viva bem alto
 para o nosso Jorge Amado.

Já estamos terminando
essa nossa apresentação. 
Gostaria que todos  batessem palmas,
 demonstrando gratidão.