quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Reaproveitando com Pet e Cds

                                          Catiçais de Pet ( Cristina Jacó  CPA III )
                                          Guirlanda  de juninho e àrvores de tampas de refri.

                            Àrvore de conchas de lambretas, boneco de neve de tampas de leite e achocolatado.
                                                    Cortina de CDs ( Silvia da Matta CPA I )

A política dos 4 Rs

Reutilizar:

Com um pouco de imaginação e criatividade podemos utilizar várias vezes a mesma embalagem, usando sobras de materiais para outras funcionalidades. Um objeto pode ganhar funções totalmente diferentes da original e ainda continuar muito eficiente.
Tudo isso sem causa agressões ao meio ambiente, exemplos: uma garrafa de refrigerante pode virar um vaso para plantas, um pneu velho pode ser transformado na bóia da piscina e uma latinha de alumínio pode ser seu próximo  porta-trecos.
Devemos adotar o hábito de adquirir produtos que sejam reutilizáveis, como exemplo: guardanapos de pano, sacolas retornáveis, embalagens reutilizáveis para armazenar alimentos ao invés dos descartáveis.

domingo, 13 de novembro de 2011

Carta de um negro para um branco


Meu irmão BRANCO [...]
Quando eu nasci, eu era NEGRO.
Quando eu Cresci, eu era NEGRO
Quando vou a praia, eu sou NEGRO
Quando estou com frio, sou NEGRO
Quando estou doente, eu sou NEGRO
Quando estou com medo, sou NEGRO
 E quando eu morrer, eu serei NEGRO!

 E você, homem BRANCO? 
Quando você nasceu, era Rosa.
Quando você cresceu, era BRANCO.
Quando você vai a praia, fica VERMELHO.
Quando você está com frio, fica ROXO
Quando você está doente, fica VERDE
Quando você está com medo, fica BRANCO
e quando você morrer, ficará CINZA...
Depois de tudo isso, Homem Branco, você ainda tem o topete de me chamar de HOMEM DE COR?
                                                                                                   (Autor desconhecido)

Consciência Negra-Trabalhando com música


História do Brasil (Edson Gomes)

Eu vou contar pra vocês
Certa história do Brasil
Foi quando Cabral descobriu
Este país tropical
Um certo povo surgiu
Vindo de um certo lugar
Forçado a trabalhar neste imenso país
E era o chicote no ar
E era o chicote a estalar
E era o chicote a cortar
Era o chicote a sangrar
Um, dois, três até hoje dói
Um, dois, três, bateu mais de uma vez
Por isso é que a gente não tem vez
Por isso é que a gente sempre está
Do lado de fora
Por isso é que a gente sempre está
Lá na cozinha
Por isso é que a gente sempre está fazendo;

O papel menor
O papel menor
O papel menor
Ou o papel pior

O preconceito perto de mim!


Conversa de sala de aula...

Falando sobre preconceito na sala do Ciclo da Infância III, o aluno Nadson, veio contando algo ocorrido com seu pai:
_ “Tia”, meu pai não gosta de andar no Góis Calmon nem no Jardim Vitória, para acertar trabalho.
E eu perguntei;
__Por quê?
Ele respondeu;
___Porque quando ele fica procurando o número da casa para pintar, as pessoas pensam que ele é ladrão.
___ E por que as pessoas pensam isso dele?
___Porque ele fica procurando o número das casas para trabalhar...
___E qual é a cor do seu pai?
___Neguinho, assim como a gente.
___Aí tia, eu disse pra minha mãe, que eu tinha ouvido você falar sobre isso na escola.
___Isso o quê?
___ Preconceito!

 É preciso parar para ouvir o que nossos alunos têm para nos dizer. Muitos trazem conflitos, incertezas e dúvidas que, com a sensibilidade do professor, podem ser sanadas.
Relatos como este, são contados todos os dias nas rodas de conversas entres os alunos em sala de aula, e o professor por sua vez, precisa ficar atento para que essas  dúvidas, não continuem e que sejam trabalhados como temas da vida  do cotidiano do aluno valorizando o que ele leva pra escola. 
                                                                                     (Silvia da Matta Virgem)

Consciência Negra


Direitos Humanos e a certidão de nascimento

“O registro civil é o primeiro documento de qualquer cidadão. É ele que potencializa o desenvolvimento da personalidade humana pela identificação das origens da identidade genética. Também é o registro civil que promove a inclusão familiar e social do indivíduo. Por isso, toda pessoa tem direito a ter um registro civil completo com o nome do pai e da mãe no documento.” ( TV Justiça)

E baseando-se nessa tese, é que eu, professora Silvia da Matta desenvolvir uma pesquisa junto aos educandos  do Ciclo da Infância III do turno matutino no ano de 2010, onde cada um, pode  perceber-se  como cidadão, analisando suas certidões de nascimento.
O objetivo dessa pesquisa foi possibilitar ao educando, reconhecer suas origens (etnias).
Durante as análises, foi descoberto que em algumas certidões de nascimento, os nomes do pai e dos avós paternos, alí eram apenas linhas em branco, um espaço  vazio,um  grande constrangimento para criança, que não consegue entender o “Por que” dessa não existência.
Aí, é lançada a pergunta; Como trabalhar o étnico racial se a criança desconhece suas origens?
Fazem-se necessárias campanhas, onde sejam convocados, esses "Pais", que por diversos motivos não reconheceram a paternidade que é um direito de todo cidadão.
Ora, SER é também PERTENCER – a algum lugar, a alguma fé ou a um grupo, seja família, amigos ou povo.
A formação do caráter do ser humano depende desse alicerce que é a família.
Portanto, neste estudo, pretende-se refletir sobre a temática da família como “questão social”, e as violações dos direitos humanos na família e nos direitos da família. Esta perspectiva revela o seu valor à medida que se compreende que para explicitar os problemas educacionais precisa-se levar em conta o contexto (histórico) em que estão inseridos. A partir deste posicionamento torna-se como ponto de partida a visão do homem concreto, como uma síntese de múltiplas determinações, o homem como conjunto das relações sociais (SAVIANI, 1985).


Semana da Consciência Negra - novembro 2011

Preconceito racial

Somos negros, e somos em maioria,
temos os mesmos direitos,
temos a mesma sabedoria.
Somos negros...
Temos alma e também sentimos dor.
Somos fortes, alegres,
somos gente de valor,
que se orgulha da sua própria cor.
Gente de fama, que a sociedade insiste em colocar dentro da lama...
Somos cantores, atores, músicos, cultivando nossa cultura.
Com diferentes religiões,
não deixamos de sermos irmãos,
temos o mesmo Deus,
só  que em diferentes orações.
Somos negros ,
e exigimos que respeitem nossa cor.

                                           (Silvia da Matta Virgem)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A diretora Mirela Ramos na programação da semana do trânsito 2011

Semana nacional do trânsito -Atividades extra-classe

                                  Bolsista ID PIBID Marcinéia e Sílvia- Supervisora Colaboradora
                                        Apresentação da paródia alunos  do CPA I e II- O trânsito
                                  Sandra Bispo ( SETRAN), Sílvia da Matta, Cristina Jacó e Marcinéia
                                      

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Falando de um povo... ( Silvia da Matta)


Calçados ou descalços,
mas, sempre de pés-no-chão.
Gente forte, guerreira,
unidos numa só missão.

Terras a conquistar...
Vidas perdidas,
Esquecidas pelo caminho,
Um exemplo para se orgulhar.

Marcados por lutas,
tendo um só ideal.
Quilombos e favelas,
 espalhados por todo lugar,
indicando para o mundo,
uma política desigual.

Nos olhos podemos sentir,
o amor por uma história,
de um gente que ri e chora,
por um objetivo que parece não ter fim.

Envolvendo-se com os fatos,
despertando interesses...
A paixão é bem clara,
demonstrada em  seus argumentos.
Na fala de um povo sofrido,
que só conhece a verdadeira batalha,
quem participa dos grandes movimentos.

Somos negros e temos que nos orgulhar,
pois, só deixaremos de ser discriminados,
quando formos capazes de nos libertar.